sábado, 16 de agosto de 2008

O eu obscuro

Wagner Araújo

A obscuridade dos desejos do homem ainda que revelada, jamais mostrará o que na verdade habita sua mente.

Na condição de ''ser racional'', o homem, em toda história de sua existência jamais mostrará as vontades inerentes a seus instintos, pois, tais verdades, o acondicionariam a um profundo medo de si; por tanto,
Classificá-lo de fraco só porque o homem diz sim a um ''desejo'' não é justo.

A felicidade, numa de suas concepções, tambem meterializa-se em trinta segundos.
E se concordarmos que neste plano, a existência de uma vida, é o início d'uma infinita existência; tudo que se consuma, saciável talvez lhe seja; pois os sabores da vida tantos os são quanto as estrelas e os corpos celestes...

...Logo, não vislumbro o mal em meus ''desejos insanos'', segundo alheias interpretações pois sei: depois de mim vem sempre alguém e, é aí que às vezes, privo-me de conceber minha felicidade.

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