quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O eu obscuro

Wagner Araújo

A obscuridade dos desejos do homem nunca mostrará o que na verdade habita sua mente.

Na condição de ''ser racional'', o homem, em toda história de sua existência jamais mostrará as vontades inerentes a seus instintos, pois, tais verdades, o acondicionariam a um profundo medo de si; por tanto, classificá-lo de fraco só porque o homem diz sim a um ''desejo'' não lhe é justo.

A felicidade, numa de suas concepções, tambem meterializa-se em trinta segundos.
E se concordarmos que neste plano, a existência de uma vida, é o início d'uma infinita existência; tudo que se consuma, saciável talvez lhe seja, pois os sabores da vida tantos os são quanto as estrelas e os corpos celestes...

...Logo, não vislumbro o mal em meus ''desejos insanos'', segundo alheias interpretações.

Depois de mim vem sempre alguém e, é aí que às vezes, privo-me de conceber minha felicidade.

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